Muitas pessoas desconhecem o Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) e suas implicações durante o processo de envelhecimento. Uma doença que se inicia com leves sinais de perdas neurológicas e que, ao longo do tempo, começa a ter sua evolução notória.
Neste texto, trouxemos as melhores opções de tratamento para o controle das doenças mentais que geram demência na terceira idade.
Primeiramente, vamos exemplificar o que, de fato é o Comprometimento Cognitivo Leve ou, como é popularmente conhecido como “esquecimento benigno da senilidade”. Esta problemática oriunda da perda da memória relacionada à idade, vem sendo mais conhecida nos últimos anos devido ao aumento populacional dos idosos, o que aumentou a estatística de casos de demência senil. Essa demência senil ou CCL, é uma condição clínica que ocasiona a perda progressiva de uma ou mais funções cognitivas de forma degenerativa, causando prejuízo na rotina do idoso, fazendo-o perder, progressivamente, a sua autonomia.
O que marca a transição de um processo de envelhecimento natural, para um processo de demência patológica é a perda da autonomia para realizar tarefas de cunho mais complexo, que exigem mais domínio cognitivo. Neste estágio, a perda de concentração e o esquecimento em relação a perda de objetos, começa a ser mais presente.
Com o passar dos anos, o ser humano vai perdendo sua capacidade de memória, desenvolvendo a memória seletiva, ou seja, lembrar somente daquilo que é importante. Porém, este problema pode fugir da normalidade, sendo necessário procurar ajuda profissional para uma avaliação dos sinais de CCL em estágio de avanço.
Hoje estima-se que a população idosa brasileira com prevalência geral de CCL gira em torno de 15% a 20%, trazendo também, que problemas leves podem evoluir para o Alzheimer com uma variação de 10% a 40% ao ano.
O CCL também está intimamente ligado a desordens emocionais, pois além da perda de memória, relata-se quadros de depressão e ansiedade, que colaboram para acelerar o processo de transição dos problemas leves aos moderados.
O diagnóstico dos idosos pode ser facilmente reconhecido com visitas frequentes ao médico geriatra, ou psiquiatra. Uma avaliação precisa e precoce pode auxiliar no controle da doença evitando perdas significativas com brevidade.
Quando os problemas de esquecimento passam a ser frequentes a orientação é procurar por um médico com rapidez para que o diagnóstico seja preciso e antecipado. Exames clínicos, exames específicos para a doença, além da anamnese irão avaliar a fluência verbal e a memória visual.
Prevenir ou frear o avanço da doença ainda não tem tratamento medicamentoso. As intervenções que podem ajudar a retardar o problema vêm ligadas ao treinamento da memória e ao incentivo de aprendizagem de atividades novas, mantendo assim, a função cerebral ativa.
Deixamos, abaixo, algumas atividades de preservação de memória que podem ser realizadas pelos idosos a fim de manter a atividade cerebral ativa:
1. Manter atividades de leitura diária. Vale livros, revistas, notícias, em portador textual físico ou online.
2. Aprender algo novo, ativa a produção de novos neurônios além de manter a ativação dos já existentes.
3. Aprender uma nova língua.
4. Treinar receitas culinárias.
5. Tocar um instrumento musical.
6. Dormir bem.
7. Praticar exercícios físicos regulares.
8. Cuidar ada alimentação.
9. Evitar o tabagismo e alcoolismo.
10. Manter-se socialmente ativo, com conversas com os amigos e familiares.
Agora, se você está lendo este texto e identificou estas características em algum idoso do seu convívio, ou em você mesmo, não deixe de buscar ajuda!
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