O principal regulador do nosso relógio biológico é a Luz.
A fixação do olhar numa tela iluminada por muito tempo, mesmo durante o dia, pode desregular nossas funções hormonais que, em última instância, são responsáveis por nosso ritmo vital.
A luz da tela – principalmente à noite – suprime a fabricação cerebral de um neurotransmissor importantíssimo chamado melatonina.
A mera presença da luz das telas colabora para retardar o nosso horário habitual de sono.
O estímulo provocado pela luz faz com que o sono seja adiado. Consequentemente, o tempo de sono diminui – diminui também o tempo de produção da melatonina, que somente é produzida durante o sono na escuridão total.
Estudos comprovam que o processo de fabricação de melatonina no nosso cérebro equilibra o neurotransmissor serotonina.
Esse neurotransmissor – serotonina – é responsável pela saúde do nosso descanso. Geralmente, pessoas com enxaqueca crônica por exemplo têm acentuado desequilíbrio na fabricação de Serotonina.
Definitivamente, a luz da televisão à noite no quarto – diferente do que pensam alguns – não é uma boa ideia para embalar o seu sono.
O problema é que o excesso de exposição à luz de telas é prejudicial em qualquer momento do dia.
Além do mal do sedentarismo – pessoas que ficam mais de três horas por dia sem se movimentar encaram risco 13% maior de problemas com o sono e risco 35% maior de desenvolver coágulos no sangue em comparação com aqueles que ficam menos de duas horas e meia – telespectadores passivos são candidatos a inúmeros problemas gerados pela desregulação hormonal causada pela exposição à luz artificial excessiva.
Os idosos são os mais propensos a esses quadros, devido a mobilidade reduzida ou a ociosidade, mas esse fenômeno é observado em todas as faixas etárias e gêneros.
A redução crônica, quotidiana, do tempo de sono, predispõe a uma série de doenças influenciadas pela privação do sono.
Enxaqueca, depressão, ansiedade, mau humor, irritabilidade, agressividade, são alguns exemplos.
Mesmo crianças podem ser afetadas: além da privação do sono, a supressão da melatonina também desequilibra o hormônio do crescimento (que no adulto possui papel na regeneração das células e tecidos) e hormônios esteróides como estrogênio, testosterona e cortisol.
A imunidade também pode ser alterada negativamente pela supressão da melatonina.
No Idoso a situação é mais preocupante, pois a resposta aos tratamentos é mais longa ao passo que as doenças tendem a se instalar com maior rapidez e intensidade.
Como tudo na vida, é preciso buscar equilíbrio também no uso das telas, para que se aproveite apenas os benefícios das novas tecnologias e aqui na LifeStars Cuidadores buscamos adaptar isso sempre de acordo com as necessidades de cada um.
Aqui, saúde e qualidade de vida estão sempre em primeiro lugar!
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