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jul

Uma das vantagens da internet é, sem dúvida, o acesso à informação.
Se você prestar atenção, vai notar que as pessoas começaram a falar mais sobre diversos assuntos e os problemas de saúde estão sempre no topo do ranking.
Parece inclusive que apareceu um monte de doenças novas ou que de repente todo mundo tem alguma coisa. Ou doenças que se ouvia falar raramente se tornam populares.

Não é bem assim.

É que com mais conhecimento, as pessoas conseguem identificar mais problemas que antes eram difíceis de serem diagnosticados.

Um dos problemas de saúde de que muito se fala atualmente é a Endometriose.

O que é Endometriose

A Endometriose ocorre quando o tecido que reveste a parede interna do útero, chamada de endométrio, cresce fora da cavidade uterina.
Tal formação de tecido acontece normalmente na região pélvica, nos ovários, no intestino, no reto, na bexiga e na pélvis.
É difícil estabelecer as causas da endometriose. Fatores hereditários não devem ser descartados, mas toxinas ambientais, comprometimento do sistema imunológico ou irregularidade sistemática do fluxo menstrual podem também estar associados aos estágios iniciais da doença.

Sintomas

Os sinais mais específicos da Endometriose são:

– cólica menstrual forte,
– dor pélvica,
– dor durante a relação sexual,
– alterações intestinais (especialmente no período menstrual)

A Endometriose pode levar a infertilidade.
Na verdade, uma boa parcela das mulheres só descobre que tem a doença depois de procurar um especialista, queixando-se de dificuldade em engravidar.

Tratando a Endometriose

Como toda a doença, a Endometriose tem estágios. É aconselhável que se procure o médico assim que surgirem os primeiros sintomas. Além disso, cada caso deve ser tratado especificamente. O médico levará todos esses fatores em conta na hora de decidir a forma de tratamento.

Cirurgia
A opção cirúrgica é indicada em casos mais graves, podendo haver apenas a remoção do foco da doença (Técnica de Laparoscopia) até a retirada do útero e dos ovários (Cirurgia Convencional), dependendo da complexidade do caso. Nessa eventualidade, a idade da paciente tem peso maior na decisão, pois intervenções desse tipo impedem uma futura gravidez.

Tratamento Hormonal
A duração do tratamento vai variar de caso para caso. O médico precisa saber de antemão se a paciente pretende engravidar no futuro. Tratamentos hormonais podem levar a maior dificuldade de engravidar ou a infertilidade.

PROGESTERONA: Inibe a liberação do estrogênio, hormônio que promove o crescimento do endométrio. Pode ser recomendada para mulheres que não obtêm alívio da dor ou não podem tomar uma pílula anticoncepcional.
CONTRACEPTIVOS ORAIS: São uma combinação de estrogênio e progesterona. São também utilizados para tratar a endometriose. Existe também a opção por implantes subcutâneos ou DIU de progesterona, por exemplo.
LIBERADOR DE GANADOTROFINAS (análogos de GnRH): Aliviam a dor e reduzem o tamanho dos implantes de endometriose. Causa efeito supressor na produção de estrogênio pelos ovários, inibindo a secreção de hormônios reguladores da glândula pituitária. Tem efeito similar a menopausa.

Quem nos acompanha sabe que aqui na LifeStars Cuidadores a informação vem sempre em primeiro lugar então, se você conhece alguém que vai se beneficiar das informações deste texto, compartilhe!


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