Você já ouviu falar da Síndrome da Cabana?

Ainda com muitas controvérsias no meio científico, os primeiros relatos datam os anos de 1900, período em que os norte-americanos ficava longos períodos em suas cabanas esperando o inverno acabar, para depois retomarem o trabalho e o convívio social. A retomada não era tão confortável e “alegre” quanto se esperava.

Hoje, diante da Pandemia do COVID-19, notamos muitas semelhanças com os impactos da saúde mental da população frente ao processo de retoma, mesmo que gradual e singela.

Muitos podem apresentar ansiedade, medo, pânico, diante da retomada das atividades sociais pós-pandemia e, a flexibilização do contato social, vem gerando ainda mais problemas de ordem emocional não somente aos adultos socialmente ativos, mas aos idosos também. Muitos deles temem sair, temem contrair o vírus através de um familiar que precisou retomar as suas atividades e, com isso, as emoções começam a impactar a rotina de todos.

Esta síndrome, não considerada uma doença, é um fenômeno natural do organismo que, como defesa, aciona os mecanismos quando notam uma mudança brusca na rotina ou no comportamento, surgindo quando a pessoa precisa se adaptar a uma nova realidade de maneira rápida e sem que o controle esteja em suas mãos. Ao sair da sua “zona de conforto”, precisando de adaptar a um contexto diferente e incerto, a Síndrome da Cabana pode ser confundida com depressão, ansiedade e aumento do consumo de álcool.

Você está preparado para retomar as atividades? Sentiu algum impacto em sua vida?

Ao sentir alterações significativas em seu comportamento ou de pessoas próximas, não deixe de procurar suporte de um profissional da saúde.

Fique atento aos sintomas / sinais que estejam relacionados à Síndrome da Cabana:
• Desconfiança das pessoas
• Dificuldade de concentração
• Dificuldade para dormir ou excesso de sono
• Falta de ar
• Falta de motivação
• Inquietação
• Irritabilidade
• Perda ou ganho de apetite
• Sentimento de angústia
• Sudorese
• Taquicardia
• Tontura
• Tristeza persistente

Como os sintomas são muito parecidos com de outras doenças mentais, vale ressaltar que é importante que a pessoa possa reconhecer o que sente, sabendo o quanto afeta sua vida e suas interações sociais, para acionar o suporte de um profissional adequado.
E, se precisar de companhia, de um cuidador especializado, os profissionais da LifeStars Cuidadores estão à disposição para lhe atender.

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