Exercícios físicos podem ser cansativos. Mas uma nova pesquisa aponta que alongamento e atividades de equilíbrio podem ter o mesmo efeito para a saúde dos idosos.
É verdade que exercícios físicos são cardiologicamente importantes, nos mantém em boa forma e evitam doenças, e possuem grande impacto no desenvolvimento cognitivo. Mesmo não parecendo ter algum tipo de relação, atividades físicas influenciam na nossa saúde mental.
No entanto, há aquelas pessoas, principalmente, de idade, que se identificam com atividades de baixa intensidade, mais leves e por um tempo menor.
Uma pesquisa recente apontou que o alongamento pode ser tão benéfico quanto atividades aeróbicas. Veja.
Laura Baker, professora de gerontologia e medicina geriátrica da Wake Forest University School of Medicine em Winston-Salem, Carolina do Norte, responsável pela pesquisa, começou a se questionar se apenas exercícios físicos fariam a diferença na saúde da terceira idade.
Para ela, este parâmetro seria difícil de atingir, uma vez que sabemos que os americanos são conhecidos pelo seu sedentarismo. Então começou a pesquisar, comparando grupos de idosos que faziam exercícios aeróbicos de intensidade moderada com grupos de idosos que faziam pequenos alongamentos, atividades de equilíbrio e amplitude de movimento durante 12 meses.
No total, o estudo contou com 296 participantes que eram totalmente sedentários e haviam sido diagnosticados com declínio cognitivo leve. Foi organizado com 4 sessões por semana, duas sendo acompanhadas por um personal trainer e as outras duas foram feitas por conta própria.
E o resultado vai te surpreender:
A pesquisa foi apresentada na Conferência Internacional da Associação de Alzheimer de 2022 em San Diego, e nenhum dos dois grupos apresentou diminuição da capacidade cognitiva.
Para Baker, “[…]há ciência suficiente mostrando os benefícios do exercício apenas na saúde do cérebro. Portanto, isso não é algo para varrer para debaixo do tapete.”
Ainda, aqueles que praticavam amplitude de movimento mostraram uma melhora no desenvolvimento corporal, como participação de eventos familiares sem tropeçar ou movimentos completos do pescoço que antes não eram possíveis.
Lamentavelmente, o declínio cognitivo é uma condição encontrada em grande parte dos idosos sedentários, mesmo sendo capazes de cuidar de si mesmos, as tarefas do dia a dia se tornam exaustivas, e é marcado pelo esquecimento de atividades básicas. Pode se tratar de um estágio inicial para o desenvolvimento de demência.
Evidentemente, o apoio familiar nestes casos é essencial. Laura Baker, apontou em sua pesquisa que a maioria contou com acolhimento social e que o grau de amparo pode ter impacto no resultado da progressão ou diminuição do declínio cognitivo.
Faça exercícios de impacto moderado ou pequenas sessões de alongamento, o resultado só tende a ser positivo!
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