08
nov

“Você queria o que? Está ficando velho, é isso mesmo”.

“Se está doendo é porque você está vivo”.

Não há nada mais falso do que frases como estas.

Não, não é normal que o idoso sinta dor apenas por ser idoso.

A dor, quando acontece, vem sempre como um alerta de que algo não está bem.

Mesmo sendo um dos motivos mais frequentes de procura dos serviços de saúde e também a principal causa de licença médica, aposentadoria precoce, indenizações trabalhistas e baixa produtividade no trabalho, a dor pela dor não existe. Ela sempre tem uma causa. Apesar de ser normalizada pela população e até profissionais de saúde (infelizmente) quando relacionadas aos idosos, a dor NÃO é parte natural do envelhecimento.

Refutando essa crença, dos muitos estudos feitos sobre isso, nenhum conseguiu comprovar a relação natural entre dor e envelhecimento. Algumas pesquisas inclusive mostraram o contrário: que pessoas com 50 anos de idade com percepção positiva sobre o próprio envelhecimento melhoraram suas condições de saúde pelas duas décadas seguintes e ainda tiveram um acréscimo médio de 7 anos e meio em sua expectativa de vida comparado à pessoas com visão negativa sobre seu envelhecimento.

Isso não significa que não devamos entender como reais as queixas de dores dos idosos.

É preciso atenção redobrada justamente para identificar a causa da dor e tratá-la. Como já dissemos a dor é sempre um sinal de alerta, que pode representar de lesões à inflamações ou até mesmo sintomas de doenças mais graves.

Sabendo disso, é importante saber que pela fisiopatologia a dor pode ser classificada como nociceptiva, inflamatória, neuropática ou funcional.
Ainda temos uma outra classificação que ajuda a entender e tratar melhor a dor.

A dor, de acordo com sua intensidade, pode ser:
Dor Aguda: intensa e de curta duração, normalmente é sintoma de lesão ou ferimento. Depois da cicatrização a dor costuma desaparecer.
Dor Crônica ou Persistente: dura por longo período, podendo variar de leve a severa. É considerada crônica se perdurar por mais de 3 meses e pode atrapalhar muito a vida do paciente se não tratada.
Dor Disruptiva: acontece quando uma dor repentina rompe o alívio de analgésico usado para tratar uma dor crônica. Pode durar até uma hora e costuma ser mais intensa que a dor crônica.

Confirmando os resultados das pesquisas que tentaram mostrar a relação entre dor e envelhecimento, e não conseguiram, estudos epidemiológicos mostraram que há declínio das dores musculoesqueléticas com o avançar da idade.

Por isso é muito importante que se revise estas crenças, principalmente por parte dos profissionais de saúde.

Médicos, enfermeiros, auxiliares, cuidadores e familiares devem estar atentos aos sinais e queixas de dor compartilhados pelos idosos, sempre respeitando a individualidade de cada indivíduo, com o compromisso de melhorar a qualidade de vida deles.

Aqui na LifeStars esse compromisso com as capacidades humanas de cada idoso está presente em cada ação que desenvolvemos.
Se você ainda não conhece nosso trabalho, venha nos fazer uma visita.


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