A doença de Parkinson afeta a vida dos pacientes em áreas muito além das motoras, que enxergamos de primeira. Uma delas, queixa frequente entre os parkinsonianos, é a comunicação. Eles notam mudanças no tom de voz e no ritmo da fala. A voz fica fraca ou muito baixa. A fala tende a ficar monótona, ou seja, sem os tons graves e agudos realçados. Para quem ouve, as frases têm pouca entonação e velocidade, o que dá a impressão de falta de emoção e dicção ‘enrolada’. Em alguns pacientes, o efeito é outro. Eles tendem a acelerar o ritmo das palavras, o que também dificulta a compreensão. Por fim, a perda de expressão facial, ou o rosto mascarado, um dos sintomas da doença, faz com que muitos sinais não-verbais da comunicação se percam. Transmitir uma mensagem ou se fazer entender viram desafios importantes.
Para facilitar essa troca, tão fundamental nas relações pessoais e na autoestima de qualquer pessoa, a fonoaudióloga Giovana Diaféria, coordenadora do departamento de fonoaudiologia na Associação Brasil Parkinson, sugere algumas estratégias para uma comunicação mais eficiente. Com elas, todos têm a ganhar – pacientes, amigos e familiares.
– Adquira o hábito de olhar uns para os outros durante a conversação. A leitura dos lábios melhora bastante a compreensão.
– Elimine qualquer ruído de fundo durante a conversa. Desligue televisões ou rádios, feche janelas e portas de locais barulhentos.
– Saiba que a máscara facial (falta de movimento nos músculos da face) é uma característica da doença de Parkinson. Desta forma, o paciente pode sentir as emoções, mas não consegue demonstrá-las devido a essa rigidez facial. Portanto, evite esperar respostas faciais para saber se a mensagem foi transmitida.
– Pratique exercícios de expressão facial, tais como: bravo, alegre e entediado.
– Faça alongamento nos músculos do pescoço.
– Estimule e pratique o uso de frases curtas ao falar. O paciente é capaz de colocar maior suporte respiratório em frases curtas.
– Faça perguntas que possam ser respondidas em frases curtas.
– Escolha perguntas que deem opções limitadas de respostas, por exemplo: Você gostaria de ovos ou panquecas para o almoço?
– Seja paciente. Não tenha pressa ou force respostas. Permita que a pessoa tenha tempo para se comunicar. O paciente se sente encorajado quando ele tem tempo e não é forçado a responder.
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