O autismo é uma condição e NÃO uma doença.

O autista nasce autista e assim será por toda a vida.

É um assunto controverso e, mesmo entre especialista, ainda levanta polêmicas e mal entendidos.

O chamado Espectro Autista é uma tentativa de graduar os efeitos do Autismo na relação do portador da condição com a família e a sociedade.

Em 2013, a Síndrome de Asperger foi englobada na categoria de Autismo Leve, na classificação feita pela Associação Norte Americana de Medicina, padrão para os associações de todo o mundo.
A descrição da Síndrome de Asperger, remonta a meados do século passado, portanto é recente.
O caso dos Aspergers, sem problemas de fala ou retardo mental, é algo de interesse para o estudo do comportamento de Idosos.
Como o estudo do autismo só se firmou nos anos 80/90, as descrições de casos firmavam-se em crianças.
Eram casos de autismo “clássico”, onde o grau de dependência do portador é bastante elevado. “Aspergers” tendem a passar desapercebidos, devido aos níveis de inteligência normais ou, em alguns casos, superiores à média.

É principalmente entre portadores de Síndrome de Asperger que se encontra a maioria dos adultos diagnosticados nos últimos 20 anos. São pessoas tidas como excêntricas, mas que souberam – com muito custo – se adaptar ao convívio social.

Filhos e netos de pessoas nessa condição chamam a atenção na escola, por exemplo, e são encaminhados para diagnóstico.
É nesse momento que a família se lembra do Pai, Tio ou Avô “esquisito”.

O Autismo mais severo impede a formação de família por parte do portador.
Nesses casos a família já tem uma rotina de cuidados definida.

É notória também a predisposição maior do Asperger à depressão e ansiedade, pois ele tem consciência de suas deficiências no trato social ao passo que o Autista severo não reflete sobre sua condição

É um assunto muito delicado e interessante que, certamente, voltaremos a abordar.

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